Ao convocar de 3 mil concursados, Governo fala em demissão de 9 mil temporários:
O governador Gladson Cameli e o secretário Aberson Carvalho anunciaram nesta terça-feira (25) a convocação dos mais de 3 mil candidatos aprovados no maior concurso da Educação.
A convocação vai acontecer em cinco fases, por conta da quantidade de pessoas. A primeira será no dia 5 de dezembro (para professores de artes, biologia, educação física, física, geografia e história); a segunda no dia 26 (para língua espanhola, inglês, língua portuguesa e matemática); a terceira no dia 16 de janeiro (professores de química e sociologia); a quarta no dia 30 de janeiro (apoio administrativo); e a última no dia 27 de fevereiro (braille, ensino especial e libras).
Gladson disse que a convocação é o cumprimento de uma de suas promessas de campanha.
“Estamos aqui fazendo o que sempre prometi, que é cuidar da educação, zelar pelos nossos serviços, cuidar dos nossos servidores. Dei essa ordem ao Aberson, para que cumpra tudo aquilo que prometemos desde o início”, afirmou o governador.
Aberson explicou o motivo de a convocação acontecer de forma parcelada.
“Foi estabelecido em cinco etapas, cinco fases, como o nosso líder colocou agora, em virtude da nossa logística, porque é para todo o Estado, é o maior concurso da história, foram mais de 52 mil inscritos, são 3 mil que terão contratos efetivos, isso é uma marca histórica para o Acre e para a região norte, como em si, e em virtude disso, em virtude de laboratórios, em virtude da nossa capacidade da junta médica, se estabeleceu cinco datas de convocação, começando no dia 5/12, a primeira convocação de 700 servidores, e posterior, no dia 27/2, a última convocação, que é o pessoal da educação especial”, disse o secretário.
“Você faz o ensalamento primeiro na matrícula, depois você lota o professor para esse aluno que necessita de um acompanhamento especializado. Nesse sentido, durante esses dois meses, nós vamos estar fazendo essas convocações a cada 20 dias para poder dar resposta e os 3 mil serem convocados já de forma direta”, acrescentou.
Carvalho disse que, com a convocação, é inevitável, a saída de professores temporários.
“Nós temos hoje mais de 9 mil professores temporários. Infelizmente, para você convocar efetivo, você precisa tirar o temporário. Isso é uma fase que nós vamos passar, mas a gente está falando de servidor público, contrato efetivo, numa perspectiva de melhoria da qualidade da educação, visto que esse professor ficará com a gente aí nos próximos 15, 20, 30 anos.
A convocação vai gerar um impacto financeiro de R$ 269 milhões de reais por ano.
Da redação