Milagre no Acre: bebê prematuro declarado morto revive durante o sepultamento

Um caso inédito mobilizou autoridades e a comunidade na manhã deste sábado (25) na capital acreana. José Pedro, bebê prematuro declarado morto na Maternidade Bárbara Heliodora, surpreendeu a todos ao apresentar sinais de vida no momento de seu sepultamento no Cemitério Morada da Paz, no bairro Calafate.

O clamor pelo bebê vivo interrompeu a cerimônia fúnebre, emocionando familiares e presentes. José Pedro, filho de Marcos dos Santos Fernandes e Sabrina Souza da Costa, naturais do Amazonas, nasceu prematuro após complicações na gravidez de Sabrina, que estava com cinco meses de gestação. A médica obstetra declarou o bebê morto após o parto, e seu corpo foi encaminhado ao necrotério, seguindo os procedimentos padrão.

Já no cemitério, momentos antes do enterro, familiares ouviram o choro vindo do caixão e constataram que o bebê estava vivo. Após a descoberta, o bebê foi rapidamente levado de volta à maternidade e internado na UTI neonatal, apresentando sinais de hipotermia.

O episódio gerou uma investigação da Polícia Civil para apurar as circunstâncias da declaração de óbito e possíveis responsabilidades. O pai da criança registrou boletim de ocorrência, e a médica responsável pelo atestado de óbito será ouvida pela polícia. A tia do bebê relatou a angústia da família ao saber que o corpo ficou embalado durante toda a noite no necrotério. O caso chocante evidencia a fragilidade e a complexidade dos nascimentos prematuros na maternidade do estado e, ao mesmo tempo, instiga questionamentos sobre protocolos médicos e cuidados neonatais.

Denúncia Explosiva: pai alega negligência e pressão para acelerar parto que quase enterrou filho vivo no Acre.

Marcos dos Santos Fernandes, pai do bebê José Pedro, denunciou grave falha no atendimento da Maternidade Bárbara Heliodora, acusando a equipe médica de não querer preservar a integridade do filho prematuro e de pressionar sua esposa a acelerar o parto, o que ele interpretou como uma intenção de provocar aborto. Segundo Marcos, após um trabalho de parto natural iniciado com rompimento da bolsa, a médica ofereceu duas opções: esperar o nascimento natural sem garantia de vida para o bebê ou acelerar o parto com procedimentos que poderiam, segundo ele, causar a morte da criança.

O pai relatou o drama vivido durante o parto, destacando a postura negligente da enfermeira que desconsiderou o sofrimento da mãe, além do choque ao ver o filho prematuro entregue na condição de morto em saco plástico, pronto para sepultamento, sem qualquer tentativa efetiva de reanimação no local. A família, ainda estupefata com o episódio, descobriu que o bebê estava vivo somente no momento do enterro, quando ouviu o choro vindo do caixão, o que transformou o caso em uma denúncia pública com graves acusações sobre a conduta da equipe médica da unidade de saúde.

VERSÃO DO HOSPITAL 

O Hospital da Criança, por meio da médica neonatologista Mariana Colloodetti, informou em coletiva realizada na tarde deste sábado (25) que o recém-nascido José Pedro, prematuro de cinco meses declarado morto na Maternidade Bárbara Heliodora, apresenta quadro grave, porém estável, estando entubado e respirando com auxílio de aparelhos. A instituição destacou que todos os procedimentos administrativos estão sendo conduzidos pela direção do hospital para apurar responsabilidades relacionadas ao caso, enquanto o bebê continua sob cuidados intensivos na UTI neonatal.

Gladson manda afastar equipe médica


Jornal Arena Notícias – Informação com credibilidade e compromisso com a verdade.
acriticaacre.com | © 2025 Todos os direitos reservados.
Rolar para cima