Mulheres indígenas de Rio Branco passam a ter acesso ao implante contraceptivo Implanon pelo SUS

Mulheres indígenas entre 14 e 49 anos que vivem na área urbana de Rio Branco já podem receber o Implanon, método contraceptivo disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde que previne a gravidez por até três anos. A informação foi divulgada pelo g1.

A oferta integra o conjunto de ações voltadas a grupos que demandam atendimento específico, como adolescentes, mulheres em situação de rua, privadas de liberdade e indígenas. Para ter acesso ao implante, as interessadas devem procurar a unidade básica de saúde mais próxima para entrar na fila de regulação.

De acordo com a coordenação responsável, a iniciativa busca diminuir barreiras culturais e institucionais, além de garantir um espaço seguro para orientação, escuta e informação sobre planejamento reprodutivo. Durante o atendimento, as mulheres passam por acolhimento, avaliação, testes rápidos para HIV, sífilis e gravidez, além de participarem de rodas de conversa sobre planejamento familiar.

O Implanon é considerado um método de alta eficácia e baixa manutenção, procurado especialmente por quem deseja adiar a maternidade ou ampliar a autonomia sobre a própria vida reprodutiva.

A chefe da Divisão da População Indígena da Saúde, Ângela Oliveira, destacou que o atendimento está em expansão e orientou que todas as mulheres interessadas busquem as unidades de saúde. Ela afirmou que o cadastramento para o implante já está em andamento e que a oferta deve chegar a todas as unidades do município conforme a demanda avançar.

Representando organizações de mulheres indígenas no Acre, Xipu Shanenawa ressaltou que o objetivo da iniciativa não é exercer controle sobre a reprodução, mas garantir que cada mulher possa decidir de forma livre e consciente. Segundo ela, a procura pelo método tem relação com projetos pessoais e metas de vida de cada uma.

Com informações, G1


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