O presidente da França, Emmanuel Macron, prometeu, neste domingo, 19, que o governo francês fará todos os esforços para recuperar as joias roubadas do Museu do Louvre, em Paris, e levar os responsáveis à Justiça.
“Recuperaremos as obras e os responsáveis serão levados à justiça”, declarou Macron em entrevista à rádio X-Rated, classificando o roubo como “um ataque a um patrimônio que faz parte da nossa história”.
O assalto ocorreu na manhã de domingo, logo após a abertura do museu. Quatro criminosos, vestidos como operários, invadiram a galeria Apolo, que abriga as Joias da Coroa Francesa, utilizando serras elétricas para abrir as vitrines. Ninguém ficou ferido.
Entre as peças levadas estão uma tiara da imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão Bonaparte, e colares da rainha Maria Amélia e da rainha Hortênsia, compostos por centenas de diamantes e safiras. O valor total do roubo ainda está sendo estimado.
Segundo o ministro do Interior, Laurent Nuñez, a ação durou apenas sete minutos e foi conduzida por criminosos experientes, possivelmente estrangeiros. Parte das joias, como a coroa da imperatriz Eugênia, foi encontrada danificada nos arredores do museu, após cair durante a fuga.
Turistas relataram cenas de pânico e desespero, comparando o episódio a “um filme de Hollywood”. O Louvre foi evacuado e permaneceu fechado durante todo o dia para investigação.
O episódio reacendeu o debate sobre a segurança dos museus franceses. Sindicatos afirmam que os alertas sobre falhas na vigilância foram ignorados, e que o Louvre perdeu cerca de 200 funcionários de segurança nos últimos 15 anos.
O último roubo registrado no museu havia ocorrido em 1998, quando uma pintura de Camille Corot desapareceu e nunca foi recuperada.
Com informações AFP / Franceinfo / Le Monde